(Para Manu Pombo)
Vem, penetra profundo os meus segredos,
Que estes dedos não suprem a tua falta;
Vem e salta ao fundo dos meus medos
E bem tarde e bem cedo vem e assalta.
Noite alta, regressa do degredo,
Que o degredo do dia me degrada;
Madrugada, não deixes que estes dedos
De brinquedo visitem tua morada.
Alvorada, não fique insatisfeito
Este leito que é teu e que governas:
Nestas cavernas entra com teu jeito,
Dando o efeito de encher bem as cisternas
Das eternas vontades deste peito
Sempre afeito às vontades destas pernas.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
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