(para Carlinha Alencar)
Quem a vê emergindo sorridente
De lá de dentro d'água da piscina
Nem sequer imagina o que ela sente,
Nem sequer sente o que ela imagina,
Pois aquilo em que crê a retina
É propenso a enganar também a mente;
E se esquece da essência genuína
Quem se atém à imagem aparente.
Não oculta o pesar do seu presente
Quando nada, leve qual bailarina?
Quando inspira verdade ela não mente?
Dela nunca se sabe: se imagina...
Quem me dera que fosse transparente
Como a água que a banha na piscina.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
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