segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

(para Carlinha Alencar)

Quem a vê emergindo sorridente
De lá de dentro d'água da piscina
Nem sequer imagina o que ela sente,
Nem sequer sente o que ela imagina,

Pois aquilo em que crê a retina
É propenso a enganar também a mente;
E se esquece da essência genuína
Quem se atém à imagem aparente.

Não oculta o pesar do seu presente
Quando nada, leve qual bailarina?
Quando inspira verdade ela não mente?

Dela nunca se sabe: se imagina...
Quem me dera que fosse transparente
Como a água que a banha na piscina.

Nenhum comentário: