segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Pra tocar a boca sua,
Quem me dera eu ser flauta
Ou pousar feito astronauta
No seu sorriso de lua!
Quem me dera andar na rua
De curvas de formosura
Que leva a boca tão pura...
Mas nem há vista que esqueça
Nem há cristão que mereça
Seus lábios de carne escura.


Ai se a mágica de tê-la
Me revelasse os seus truques...
Meu peito, que faz batuque
Com o simples fato de vê-la,
Faria até que as estrelas
Descessem para escutá-lo.
Co'as pancadas dos badalos
Inundando os céus azuis,
Nem dois mil maracatus
Iriam silenciá-lo!

Nenhum comentário: